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Hino de Duran

Hino de Duran
Chico Buarque
Composição: Chico Buarque (1979)

Se tu falas muitas palavras sutis
Se gostas de senhas, sussurros ardís
A lei tem ouvidos pra te delatar
Nas pedras do teu próprio lar

Se trazes no bolso a contravenção
Muambas, baganas e nem um tostão
A lei te vigia, bandido infeliz
Com seus olhos de raios X

Se vives nas sobras freqüentas porões
Se tramas assaltos ou revoluções
A lei te procura amanhã de manhã
Com seu faro de dobermam

E se definitivamente a sociedade
só te tem desprezo e horror
E mesmo nas galeras és nocivo,
és um estorvo, és um tumor
A lei fecha o livro, te pregam na cruz
depois chamam os urubus

Se pensas que burlas as normas penais
Insuflas, agitas e gritas demais
A lei logo vai te abraçar infrator
com seus braços de estivador

Se pensas que pensas estás redondamente enganado
E como já disse o Dr Eiras,
vem chegando aí, junto com o delegado
pra te levar...

FONTE: http://letras.terra.com.br/chico-buarque/45134/
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Bolo de Brigadeiro

Ingredientes:
Massa:
1 xícara (chá) de açúcar
1 colher (sopa) de fermento em pó
½ xícara (chá) de chocolate em pó solúvel
2 xícaras (chá) de farinha de trigo
1 xícara (chá) de leite
5 ovos
Recheio e cobertura:
½ xícara (chá) de chocolate granulado
½ xícara (chá) de chocolate em pó solúvel
2 colheres (sopa) de manteiga
2 latas de leite condensado
Preparo:
Massa: Bata na batedeira, as claras em neve bem firme. Junte as gemas, uma a uma, e acrescente o açúcar. Despeje o leite aos poucos, sem parar de bater. Incorpore, por fim, delicadamente a farinha peneirada com o Chocolate em Pó e o fermento. Despeje em uma fôrma redonda (28 cm de diâmetro) untada e enfarinhada e leve para assar em forno quente (200º C) por aproximadamente 40 minutos. Deixe esfriar e corte-o ao meio. Recheio e cobertura: Leve o Leite Moça, a manteiga e o Chocolate em Pó ao fogo, mexendo sempre. Quando ferver, abaixe o fogo e deixe cozinhar, sem parar de mexer, por cerca de 6 minutos ou até formar um creme consistente. Cubra uma metade do bolo com este creme, arrume a outra metade, espalhe o restante do brigadeiro com uma espátula ou faca e espalhe o chocolate granulado em toda a superfície. Leve para gelar e sirva.
Dica:
Para cobrir o bolo, você pode utilizar o Moça Fiesta Chocolate.Se desejar, umedeça o bolo com um pouco de leite e algumas gotas de rum. Congelamento: Congele o bolo já pronto. Deixe por até 3 meses em freezer ou duplex. Para descongelar, retire do freezer de véspera. Ao descongelar, cubra o bolo com o granulado e deixe em geladeira até o momento de servir.


FONTE: http://www.muitomaisreceitas.com.br/receitas/bolos/bolo_brigadeiro.html
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"Nossa economia está em perigo".




Em perigo está o mundo! Não a economia Norte-Americana. Quando o presidente americano GEORGE HERBERT WALKER BUSH, disse que precisa da aprovação dos parlamentares, quanto a seu pacote econômico. GEORGE evidenciou não naquele momento, que o estopim está chegando ao fim. Mas confirmou o que esperava-se.

Já pensaram se o Brasil trocasse o dólar pelo euro? Não? Então passem a pensar, haja vista a aproximação do presidente Lula junto a presidenta Argentina, Cristina Kirschner e, também, o apoio presidencial francês. Por que não levantar essa hipótese não é mesmo? Isso, visto que, o Iraque, Afeganistão e demais países estavam prestes a trocar de moeda e cabeças rolaram. E o mundo gira, tanto que, historicamente, os gastos com a suposta guerra contra o terrorismo supera e muito a do Vietnã. E os resultados obtidos não são tão diferentes assim.

Vejamos que, na guerra entre Estados Unidos e os Vici, quem colocou o rabo entre as pernas como um guaipeca perdido na rua, foram os americanos. E no Iraque e Afeganistão, por exemplo, por que está ocorrendo isso? Bom. Quando se tem um currículum vitae que te posiciona como um dos maiores quebradores de empresas e um dos maiores pedintes de pinico do mundo. Não se pode esperar nada mais que isso. Um país em fase de quebra.

E aí, com a nova descoberta na camada pré-sal brasileira, nada mais conveniente que saborear o prazer da estabilidade de um país emergente. Entretanto, abram o olho!

Pois, se, o que motivou a guerra contra os Vici foi o comunismo e no Iraque a possibilidade da troca da moeda.. Aqui não será diferente.

O Brasil tem a possibilidade não. O Brasil será uma das maiores potências mundiais. E atrás disso virão os greengo! Pois, que venham.. Será uma enorme felicidade dizer não! Assim como, já nos disseram.

Saudações!
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A pistola, o cavalo e o livro

Qual a diferença entre matar para poder se alimentar e matar usando uma caneta? O meio e a causa. Visto que, ambos matam. Só que o assassino em busca de alimento é motivado pelos "caras" que assassinam, digo, assinam documentos de interesses próprios e não os da sociedade.

Nesse caso, os porto alegrenses, rio grandenses e, esses últimos, há pouco estiveram com mais de MIL cavalos, se embebedando e churrasqueando, na capital.

A questão levantada é quanto aos professores, bem como os livros. Vejamos que, hoje, quem usa arma um dia teve professor. Não é possível, atualmente, passar em uma prova para segurança pública sem ter ao menos pego um livro e ter cursado no mínimo, dois anos de ensino superior, no caso, o curso de direito.

E o respeito com esses professores e com o que eles reivindicam? Respeito, se eu der uma volta pela zona e passar a perguntar para os competentes da área da segurança pública, dou um minguinho que não sabem o conceito e improvisariam uma resposta.

O respeito que os professores receberam foram de cavalos, digo, dos cavalos. Eles quem pediram licença para os docentes. E quem estava em cima? Quem domava os cavalos? Bom. Como educação se aprende em casa, também. E, por todo o respeito que tenho para com os professores e minha futura profissão, eu tenho a obrigação de dizer a verdade. Independente, de sigilo, crença, credo, ideologia. Assim como, um mais um são dois, tanto aqui, como em Cingapura, ou até mesmo, em outra galáxia. Foram seus ex-alunos, professores. Pasmem! Foram aquelas criancinhas mimosas que vocês tanto fizeram questão de educar e que trocaram os livros por armas.

Já quanto a reivindicação, professores, pasmem vocês novamente, nem com banda de música. É a véspera do escarro. Se por um lado tem alguém na portaria da escola fazendo segurança, do outro têm os cavalos.

E me obrigo a dizer mais...

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Mas não aqui...

Até outra hora!
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Salve Noel Rosa!

O mundo me condena
E ninguém tem pena
Falando sempre mal do meu nome
Deixando de saber
Se eu vou morrer de sede
Ou se vou morrer de fome

Mas a filosofia
Hoje me auxilia
A viver indiferente assim
Nessa prontidão sem fim
Vou fingindo que sou rico
Pra ninguém zombar de mim

Não me encomodo
Que você me diga
Que a sociedade
É a minha inimiga

Pois cantando nesse mundo
Vivo escravo do meu samba
Muito embora, vagabundo

Quanto à você da aristrocacia
Que tem dinheiro
Mas não compra alegria

Há de viver eternamente
Sendo escrava dessa gente,
Que cultiva hipocrisia

Mas a filosofia
Hoje me auxilia
A viver indiferente assim
Nessa prontidão sem fim
Vou fingindo que sou rico
Pra ninguém zombar de mim

Não me encomodo
Que você me diga
Que a sociedade
É a minha inimiga

Pois cantando nesse mundo
Vivo escravo do meu samba
Muito embora, vagabundo

O mundo me condena...
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No deserto a caminhar

"Ele é um lobo solitário", assim, os filmes clássicos do western denominavam os heróis do Oeste, no mito cinematográfico. Já na vida real - esse lobo solitário, que fazia justiça com as próprias mãos - somos nós futuros jornalistas, cada um que se dedica à profissão, ou sua formação profissional.

E o mito, de certa forma, gera belas fezes. Pior que as fezes, só aqueles bocomocos. Eles quem propagam no ar o odor. Fora isso, se não falassem quem seria o lobo? Não é mesmo? Então deixem que falem e pimba! Quando o herói aparecer a surpresa vem acompanhada. E logo dirão:

- No deserto a caminhar, como pode ter sobrevivido?

Foram os abandonos que fizeram-no se superar. E nesse momento ele teve liberdade o suficiente para ver. E quando uma pessoa vê o que mais ninguém enxerga, ela passa a falar coisas que ninguém entende e se torna um tumor. E volta a ser excluída.

O ser humano nega primeiro, depois aceita. E, novamente, ele obtém a liberdade da visão. E volta-se a observar o horizonte, os entorpecídos, os alucinados e aqueles que desistiram de tentar.

Mas, o lobo solitário não seria ele mesmo, se não continuasse. E vai até o fim.

Até mais.
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De qual tribo você é?

Associações, clubes, comércios, relação interpessoal, etc... Repararam as diferentes linguagens que usamos durante o dia? Com quantas pessoas falamos? Do simples e jovial oi suburbano, ao discurso de bobagens no chuveiro?

Pois, ao pegar o carro dar uma volta e estacionar, vem um flanelinha e diz: - Vem dando ré cumpadi! E eu concentrado nos retrovisores para não me perder...

- Vem. Pode vir!

Parei o carro naquele momento - atravessado do jeito que estava - desci e fui olhar para conferir onde eu estava estacionando, para ver se aquele lugar não era dele. Se tinha o nome dele na rua, algo do tipo, um CNPJ, um gerente, um administrador. Entretanto, não. Voltei ao carro e estacionei.

- Bem guardado senhor!

Me veio na veneta imagens de placas com valores por hora, comuns em estacionamentos particulares, nada mais que normal, caros os valores cobrados, mas normal. E continuei pensando sobre o assunto, porém, com relação a uma simples rua, onde estacionam quaisquer veículos. Sabe quanto os flanelinhas cobram dependendo da rua e do horário? De R$ 1,00 a R$ 10,00 reais. E ai! Se der em moeda! Se for em moeda pode mudar de rua que na próxima vez o carro aparece lanhado.

Fiz o que tinha que fazer e fui pegar o carro para ir embora. Quando coloquei a chave na fechadura da porta do carro, me vem o flanelinha correndo feito uma garça despenada e abanando um trapo de pano.

- Bem cuidado! Bem cuidado!

Eu não abri a porta e esperei ele se aproximar. Perguntei o nome dele, quanto tempo ele estava ali na rua. Se tinha filhos, família, um outro emprego.

O nome não vem ao caso, mas disse estar fazendo aniversário de um ano naquela rua. Apurei que ele faz suas necessidades em um banheiro, que fica no estacionamento de um prédio, mas os moradores não sabem, ou se sabem, não se incomodam. Tem média estatura e poucos dentes para um belo sorriso.

Seu filho o acompanha sempre, entretanto, fica brincando com paus e pedras e alguns brinquedos que ganha dos moradores. Alega que a esposa trabalha como empregada doméstica e não tem como ficar com os filhos. Então são mais de um deduzi. O outro é mais velho ele disse.

Mais além, depois de questioná-lo tive de dizer que não tinha o que dar a ele por ter cuidado do carro.

- Não precisa, você é um dos poucos que se interessam pelo o que passamos.

Até mais!


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Agora não!

Depois... Por que depois é mais gostoso... Enquanto isso deixa rolar a música. As músicas. Visto que, em época de eleição é uma musicaiada para lá, para cá e rebola que é bom. É goela abaixo mesmo, não tem como fugir.

Janelas e paredes à prova de som não adiantam. É só pisar na rua e tem um caminhão no sinal vermelho musicaiando. Eu gosto de música, a maioria gosta e quem não gosta, não espanta os males. Mas, no vespertino não! Os aposentados já sofrem tanto, por quê encomodá-los no mal nascer do sol? Fora os que trabalham a noite. É dose elefantar para cavalante.

Entretanto - só depois do festival eleitoral de músicas - o teatro reabrirá. E não espantem-se se esquecerem de alguém, por que lembrarei-vos, mas, só depois que as notas musicais saírem de cena e ingressarem em outra pauta. Na pauta do judiciário.

Por que agora não...

Depois, por que depois é que funciona... o junkbox com o nome das músicas.
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Versos Íntimos calcado em Barthes

Versos Íntimos
Vês! Ninguém assistiu ao formidável
Enterro de tua última quimera.
Somente a Ingratidão - esta pantera -
Foi tua companheira inseparável!
Acostuma-te à lama que te espera!
O homem, que, nesta terra miserável,
Mora entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera.
Toma um fósforo.
Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.
Se a alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!
ANJOS, Augusto. Eu e outras poesias. Porto Alegre: L&PM, 1998

1 INTRODUÇÃO

Esta análise visa uma leitura semiótica de “Versos Íntimos”, poesia de Augusto dos Anjos, entretanto calcada no conceito de sete tipos de mito de Roland Barthes.

2. DESENVOLVIMENTO

Para efetuar a leitura semiótica contextualizada ao conceito supracitado, faz-se necessária a leitura da poesia e a ciência e noção dos mitos de Barthes. Como “a vacina”, que visa expor apenas uma face de uma instituição de classe, para ocultar a inerência do seu mal. Ou seja, utiliza a economia de balança, como plataforma de sustentação para compensação; “A omissão da história” atua surrupiando, através do discurso do mito sobre um objeto. Trata-se da “irresponsabilidade do homem”, quando se refere à ausência do questionamento da origem do objeto;

Já “A identificação” observa apenas a semelhança de características, como dizer que “o outro só existe quando concorda comigo”. Acaba-se por transformar esse “outro”, em puro objeto, um espetáculo ou, até mesmo, uma marionete; “A tautologia” é uma redundância como subir para cima, ou trata o mesmo pelo mesmo. Pode ser considerado um “hideout” por observar um mundo imóvel;

Barthes denomina “Ninismo”, como uma figura mitológica que versa sobre dois contrários e equilibra-os, um com o outro, de forma a rejeitá-los. Por exemplo, “não quero nem isto nem aquilo”; “A quantificação da qualidade” admite o pré-estabelecimento na produção, um circuito de compensação, que observa a arte dramática no quão seu bolso pode se rechear; Já a “constatação” pode ser tratada como um axioma, “todos os nossos provérbios populares representam mais uma fala ativa, que pouco a pouco se solidificou em uma fala reflexiva, mas de uma reflexão de mídia, reduzida a uma constatação, e, de algum modo, tímida, ligada o máximo possível ao empirismo. (Barthes, Rolanda. Mitologias. 2003, p. 247).

A poesia de Anjos é repleta de mitos, visto também, a importância da contribuição de sua dramática história literária e de vida. O mito da quantificação da qualidade, a identificação, a omissão da história, a vacina e a constatação são coligados já no primeiro verso pela forma de expressão utilizada pelo autor para contextualizar a dramaticidade por ele criada.

“Vês!/ Ninguém assistiu ao formidável/ Enterro de tua última quimera/ Somente a Ingratidão - esta pantera -/ Foi tua companheira inseparável!” //
(ANJOS, Augusto. 1998 pág. 85)

Anjos, em sua poesia, demonstra asco para com a sociedade e a forma com que as pessoas se interagem, uma maneira de criticar e insuflar que todos irão para o mesmo lugar independente do que façam ou almejem, não elucidando, mas sim, expondo de forma aberrante para a época, as mais diferentes formas de interação entre as pessoas. De acordo com Barthes e seus conceitos de categoria, podemos entender que a forma de linguagem, digo, língua/fala, utilizada pelo autor é desmistificada pelos mitos que a constituem em inúmeros aspectos de uma realidade constantemente mascarada, sendo assim um aparelho de interesses ideológicos.

Podemos ponderar o prisma mitológico barthesiano, visto que "o mito não se define pelo objeto de sua mensagem, mas pela maneira como a profere" [Roland Barthes. Mitologias, p. 131]. Na categoria, pode-se descobrir uma forma tridimensional constituída por significante, significado e signo [De acordo com Barthes, "(...) para Saussure, que trabalhou com um sistema semiológico específico, mas metodologicamente exemplar – a língua – o significado é o conceito, o significante é a imagem acústica (de ordem psíquica), e a relação entre o conceito e a imagem é o signo (a palavra, por exemplo), entidade concreta." (1985, p. 135). Entretanto, a característica do mito é o aproveito deste sistema semiológico já constituído para edificar sua própria cadeia semiológica.

3. CONCLUSÃO

Por conseguinte, com os conceitos de Barthes é possível enxergar o que se passa, ou se passou na poesia de Anjos. Em seu contexto, por suas categorias explícitas na poesia é possível saber os seus porquês, detalhes e a exatidão dos espetáculos apresentados nos palcos do passado e presente. Barthes possibilita em seus mitos uma análise que demonstra a construção de algo, entretanto com um interesse por de trás, uma manifestação de interesse mascarada.

4. REFERÊNCIAS

BARTHES, Roland. Mitologias, 2003 pág. 247.
ANJOS, Augusto. Eu, e outras poesias, 1998 pág. 85 e 86.
Conteúdo de aula.
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Uma vez eu disse...

E agora vou corrigir. Há algum tempo, eu falei para um amigo, que a mídia estaria a criar seu próprio algoz. De fato, a maioria dos meios de comunicação fazem questão de assinar sua sentença de morte. Entretanto, podemos contar nos dedos os que fazem jus, não quanto a formação acadêmica, haja vista que tudo depende do esforço do discente, em almejar conhecimento. Mas, do profissional que se atem aos fatos à risca.

Por exemplo, Joãozinho estava correndo, ele tropeçou e caiu no chão. Quem estava correndo? Joãozinho. Quem mais estava com ele? Não sei. Irei perguntar ao Joãozinho, pois ele é quem provavelmente tropeçou e caiu. Quando ele tropeçou? Não sei. Mas se está conjugado no passado é por que já aconteceu. Então, irei perguntar ao Joãozinho. Qual o motivo dele ter tropeçado? Não sei também, mas quando eu falar com ele, eu perguntarei. E poderíamos incluir outras inúmeras perguntas para fazer ao Joãozinho e produzir uma reportagem fiel ao que realmente aconteceu.

Outro exemplo, o que ele usava nos pés? Chinelos? Tênis? Nada? Isso nos remete a outros assuntos. Como fábricas e indústrias calçadistas, que por um lado criam postos de trabalho, mas ao mesmo tempo, como tudo que fazemos, poluem o meio ambiente. Se Joãozinho não usava calçados, qual o motivo? E assim passamos a reportar os fatos.

Bom. Entendido os exemplos, podemos agora falar do algoz e de cavar a própria cova. Perguntemos então, se querem saber mesmo, qual é a reação dos assinantes de uma revista, ao ficarem sabendo que ela foi desmentida, nos principais meios de comunicação de um Estado? Observação, também, pela própria pessoa que concedeu a entrevista.

DESCRENÇA.

É essa a reação dos assinantes diante uma notícia falsa.

E é nesse rebola daqui, rebola de lá, no vem e no vai... Que o samba vai tocando em ritmo de sigilo e muita gente dança, no amplo sentido da palavra.
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Aprovar, mas sem prometer.

E no rebola daqui, rebola de lá, no vem e no vai... Busca-se, aprova-se, mas não se promete nada.

Quem deve tem que pagar e quem não paga vai para o SPC. Isso para nós meros estudantes e trabalhadores. Visto que, tem gente que deve, busca alternativas, aprova resoluções, entretanto, diz que quer negociar.

O nosso nome suja, e até limpar é um suor sem descrição. Agora, o nome dessa gente que articula formas de não pagar, ou pagar menos, não suja, e é infindável a articulação. Essa gente tem dinheiro. Essa gente é malandra. Essa gente tem como pagar.

A pergunta que fica é quanto do que se deve será pago.

Por que daqui um pouco, vamos buscar alternativas em outros Estados também, quem sabe até em outros países também, para um aumento de salário também, para melhor quitar dívidas também e, para deixarmos de sermos bobos e sermos mais transparentes também.

Visto que, no rebola daqui, rebola de lá, no vem e no vai... Para quem pensa que estamos acostumados a viver no limite do salário, se enganou... Por que, assim como, tem gente no lado negro da força... Tem gente que pensa... E luta contra os interesses que vão defronte aos da população.
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E agora José?

Em um belo dia ensolarado, dirigia em seu automóvel que caía aos pedaços Tenório. Pelas ruas e vielas de paralelepípedos, de uma cidade alegre. Porém, em certo momento, um dos pneus do carro furou, em frente a um antigo hospício da cidade.

Sem desanimar, desceu e foi logo ao porta-malas pegar o que era necessário. Um macaco, o step e a chave de rodas que já eram o suficiente para aquela situação. Tirou a calota calmamente. Ao remover as porcas, colocou-as dentro da calota para que não se percam e removeu o pneu danificado. Entretanto, ao pegar o step e se dirigir ao eixo do carro, sem querer acabou por chutar a calota que derrubou todas as porcas da roda, pelo bueiro abaixo.

- NÃÃÃÃÃÃOOOOOO!!!

Tenório gritava desesperadamente. E se perguntava:
- E agora José? E agora meu santinho?

Foi que, de uma das janelas do hospício havia um louquinho, que apenas observava e gritou:
- Ei! Por que você não tira uma porquinha de cada uma das três rodas e coloca nessa, que até o próximo posto dá!

Tenório ao ver a luz no final do túnel se esvaía em felicidade, mas rapidamente parou, e se voltou ao louquinho e perguntou:
- Ué! Mas vem cá. Você não é louco?

E ele responde:
- Olha. Louco eu sou. O que eu não sou é burro.


Até mais ver!

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Sorvete, sorvete e o sorvetão

Pensei nesta quarta-feira, em falar na origem do sorvete. Em contar a trajetória do mercador e viajante italiano, MARCO POLO. Pessoa que apresentou ao mundo a receita da sobremesa mais pedida no verão e também, quista no inverno. Isso, quando POLO foi à China, em uma viagem de 24 anos ao extremo Oriente, junto a seu pai e seu tio.

Na sua volta à Europa, em uma passada pela França, ele negociou a receita com a rainha francesa, que lhe pediu que ensinasse a seu cozinheiro a fórmula. O cozinheiro teve sua língua cortada, para que não divulgasse a receita e sua residência passou a ser a masmorra do castelo real.

A fórmula depois divulgada consistia na junção de frutas, por exemplo, a uva com a neve.

No entanto, continuo pensando em falar no sorvete, mas não quanto a MARCO POLO. E sim, sobre a expressão “sorvetão”. Sorvetão é aquela pessoa boba, desligada, o antigo bocomoco­, como era dito e tinha até comercial. Entretanto, hoje, não tem mais o tal comercial, porém, o que há de bocomoco, o que há de leva e trás... É uma coisa de louco. E por falar em louco, que de burro não tem nada, na seqüência conto uma velha e amiga piada que me acompanha.

Mas essa ficará para um outro momento.

Até mais!
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FIQUEM ATENTOS!!!

Palestra
O Estado e a Produção Científica

Daniel Piedra Herrera
Secretário de Políticas Científicas da Academia de Ciências de Cuba

Sábado 13 de setembro de 2008
14:30
Entrada Franca

Clube de Cultura
Ramiro Barcelos 1853

Hasta Siempre!
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Quem bate não se lembra...

Entretanto, quem apanha não esquece... Esse é um velho ditado ainda dito por aí a dentro e, por aí a fora. Visto que, existe muita confusão entre miscigenação cultural e excesso de segurança. No baile do rebola daqui, rebola de lá, do vem e do vai... Tem gente que um dia vai ser pego num cantinho por alguma autoridade e vai ser peguntado:

(Autoridade) - O que você está fazendo aí? Tá fumando um cigarro?!
(Transeunte) - Não senhor. É só um baseadinho.

Tamanha é a falta de discernição que impera no consciente das autoridades. Tamanho é o interesse no capital.

Cigarro, álcool na direção, armas, TÔ FORA!, etc... Adoramos muito tudo isso!

Não!

Onde está a questão cultural?
ABAFADA!
Quantos já apanharam e continuam apanhando por um simples cigarro de cannabis?
MILHARES!
Quantos fumantes de cannabis já morreram por usá-la?
NENHUM!

Então, se o princípio da sócio-política é a cultura. POR QUE NÃO TRATAM DE ENTENDÊ-LA?!?! Já estamos quase apertando os botões da urna eleitoral e ninguém levantou um palmo do assunto. Isso, por que existe uma malha entre a opinião pública e o conceito correto, malha essa que foi tecida há muito.

E por puro interesse e manipulação. É o espetáculo, como dizia Debord. É a relação social entre as pessoas. Ele dizia.

E no baile do rebola daqui, rebola de lá, do vem e do vai... A música é a mesma. Mas o sigilo é tão grande que nem o DJ sabe o nome.

Até mais!
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Expointer 2008 e o trabalho infantil

Nos três primeiros dias da 31ª edição da Expointer, em Esteio, o Ministério Público (MP), órgão fiscalizador, estima que mais de 150 crianças estejam trabalhando na feira. Já são 80 denúncias recebidas pelo órgão público.

E antes da feira, o que essas crianças faziam? Fato que ilumina as ações no interior do Estado, quanto à conscientização, de que lugar de criança e adolescente é em atividades educacionais.

O MP, desde o primeiro dia de exposição, atua rigorosamente na fiscalização, bem como a empresa concessionária responsável pela portaria do Parque. Essa empresa é encarregada por não deixar que crianças entrem na feira, sem o acompanhamento dos pais, ou responsáveis. No ano passado, na 30ª edição da Expointer, essa empresa assinou um termo de compromisso para que essa ação seja efetiva.

Há casos de crianças que, no período da tarde, querem ajudar na renda de casa engraxando sapatos na exposição, ou coletando latas de alumínio, por exemplo. O que caracteriza trabalho infantil. Também está sendo fiscalizado pelo MP, o consumo e comércio de bebidas alcoólicas, que não podem ser usufruídas por menores de 18 anos.

Essa rigorosidade tem nexo, quando se pensa no futuro, tanto a curto, como em longo prazo, quanto às crianças e adolescentes do Rio Grande do Sul, Brasil e exterior, visto que a feira é de responsabilidade do governo gaúcho e, também, o maior evento de agronegócio da América Latina.
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