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Construção da usina de Belo Monte na Bacia do Rio Xingu e a polêmica adormecida

No rebola de cá, no rebola de lá, no vem e no vai... Essa música que coloco aqui é bem antiga. Tem mais de 20 anos e nada foi resolvido ainda. A hidrelétrica de Belo Monte, na Bacia do Rio Xingu, em parte paraense, atualmente, considerada a maior obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, é alvo de intensos debates na região, desde 2009, quando foi apresentado o novo Estudo de Impacto Ambiental (EIA) intensificando-se a partir de fevereiro de 2010, quando o Ministério do Meio Ambiente concedeu a licença ambiental prévia para sua construção.


I Encontro dos Povos Indígenas do Xingu, reuniu três mil pessoas - 650 eram índios

As últimas construções da Região Norte do país, como as da usina hidrelétrica de Tucuruí (PA) e Balbina (AM), nas décadas de 1970 e 1980, são exemplos e prova. "Desalojaram comunidades, inundaram enormes extensões de terra e destruíram a fauna e flora daquelas regiões. Balbina, a 146 quilômetros de Manaus, significou a inundação da reserva indígena Waimiri-Atroari, mortandade de peixes, escassez de alimentos e fome para as populações locais". (http://www.socioambiental.org)

O contra, que era o abastecimento de energia elétrica da população local, não foi cumprida. O desastre foi tal que, em 1989, o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), depois de analisar a situação do Rio Uatumã, onde a hidrelétrica fora construída, concluiu por sua morte biológica.

Em Tucuruí não foi diferente. Quase dez mil famílias ficaram sem suas terras, entre indígenas e ribeirinhos. Diante desse quadro, em relação à Belo Monte, é preciso questionar a forma anti-democrática como o projeto vinha sendo conduzido, a relação custo-benefício da obra, o destino da energia a ser produzida e a inexistência de uma política energética para o país que privilegie energias alternativas.

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Projeto sobre o reajuste do salário mínimo regional será apresentado nesta semana

A Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul deve receber nesta semana o projeto de reajuste do salário mínimo regional. O presidente da assembléia Adão Villaverde, destaca que tudo depende do comum acerto entre todas as partes envolvidas, como empresários, trabalhadores e governo estadual.

O reajuste reclamado pelos empresários é de 7%. No entanto, os trabalhadores reivindicam um aumento de 17% no mínimo regional. O projeto, entretanto, deverá ser aprovado ou não com o aumento de 11%, pelos deputados.

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Só mais uma antes de amanhã!

Ano de 1970. Vinícius e Toquinho voltam da Itália onde haviam acabado de inaugurar a parceria com o disco "A Arca de Noé", fruto de um velho livro que o poetinha fizera para seu filho Pedro, quando este ainda era menino. Encontram o Brasil em pleno "milagre econômico". A censura em alta, a Bossa em baixa. Opositores ao regime pagando com a liberdade e a vida o preço de seus ideais. O poeta é visto como comunista pela cegueira militar e ultrapassado pela intelectualidade militante, que pejorativa e injustamente classifica sua música de easy music. No teatro Castro Alves, em Salvador, é apresentada ao Brasil a nova parceria. Vinícius está casado com a atriz baiana Gesse Gessy, uma das maiores paixões de sua vida, que o aproximaria do candomblé, apresentando-o à Mãe Menininha do Gantois. Sentindo a angústia do companheiro, Gesse o diverte, ensinando-lhe xingamentos em Nagô, entre eles "tonga da mironga do cabuletê", que significa "o pêlo do cu da mãe". O mote anal e seu sentimento em relação aos homens de verde oliva inspiram o poeta. Com Toquinho, Vinícius compõe a canção para apresentá-la no Teatro Castro Alves. Era a oportunidade de xingar os militares sem que eles compreendessem a ofensa. E o poeta ainda se divertia com tudo isso: "Te garanto que na Escola Superior de Guerra não tem um milico que saiba falar nagô". Fonte: Vinicius de Moraes: o Poeta da Paixão; uma Biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 1994. Tonga da Mironga do Cabuletê Toquinho e Vinicius de Moraes Eu caio de bossa eu sou quem eu sou Eu saio da fossa xingando em nagô Você que ouve e não fala Você que olha e não vê Eu vou lhe dar uma pala Você vai ter que aprender A tonga da mironga do cabuletê A tonga da mironga do cabuletê A tonga da mironga do cabuletê Você que lê e não sabe Você que reza e não crê Você que entra e não cabe Você vai ter que viver Na tonga da mironga do cabuletê Na tonga da mironga do cabuletê Na tonga da mironga do cabuletê Você que fuma e não traga E que não paga pra ver Vou lhe rogar uma praga Eu vou é mandar você Pra tonga da mironga do cabuletê Pra tonga da mironga do cabuletê Pra tonga da mironga do cabuletê
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Quase 2 anos depois, o blog volta à tona!

No rebola de cá, no rebola de lá, no vem e no vai... Voltamos depois de quase dois anos ausentes por motivos de forças maiores... Nada de muito sério... hauhauhauhuah A notícia boa do momento além dessa, é que eu acertei lá no passado quanto ao novo governador! Boa essa não? Uma outra melhor ainda: me parem agora se forem capazes! O retorno é sempre triunfal! O lado negro da notícia é o atropelamento dos ciclistas: Seguem as buscas ao condutor do veículo que atropelou 25 ciclistas nesta sexta-feira Apesar do veículo envolvido no atropelamento de 25 ciclistas nesta sexta-feira, já ter sido localizado, as buscas ao motorista ainda prosseguem. De acordo com a delegada da delegacia de trânsito de PORTO ALEGRE, LAURA LOPES, que investiga o caso, novas testemunhas deverão ser ouvidas nesta segunda-feira. Segundo o presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação, a EPTC, VANDERLEI CAPELARI, o grupo MASSA CRÍTICA, que organiza todas as sextas-feiras saídas ciclísticas deveriam ter avisado a EPTC para terem acompanhamento. No entanto, conforme o advogado especialista em trânsito, RODRIGO KARAN, se os ciclistas estavam dentro da lei do trânsito, não havia a necessidade da EPTC acompanhar o grupo. De acordo com um dos ciclistas que prestaram depoimento no caso, o músico da OSPA, KLAUS VOLKMANN, toda a divergência partiu do condutor do veículo. Os integrantes que acabaram sendo atropelados pelo veículo já foram liberados do Hospital de Pronto-Socorro de Porto Alegre. A partir de amanhã: Quase tudo sobre política será escrito aqui... Abraço a todos e a todas que aguardaram o retorno do blog.
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Compasso Político