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YEDA seu túmulo lhe espera

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Vápa 3 - Presidência 2010 - SERRA NÃO!


COM JOSÉ SERRA ESSE PAÍS FICARÁ NOVAMENTE EM FRANGALHOS!!!
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Psol e MPF...


Já que a Polícia Federal (PF) destacou um delegado para acompanhar as investigações quanto a morte de Marcelo Cavalcante e o Psol está levantando acusações contra o atual governo do RS. Por que não fazer uma marcha pedindo o IMPEACHMENT dessa senhora de idade avançada?
Os sindicatos, partidários e, principalmente, o povo tem plenos poderes e direitos para que isso seja feito!

Ps: Jornalista que se preste deve colher informações de ambos os lados da notícia. Entretanto, o que se vê é apenas o PSOL acusando, o governo se defendendo... Mas, ninguém apurando a posição do Ministério Público Federal (MPF)... Oras... Rebola que é bom... Como eu havia dito...

NÃO TARDA YODA!
Teu lugar é rastejando!
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Baila na curva

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Filmes e flores...





























Barbarí...

Depois de "A Letra Escarlate" e "O Escafandro e a Borboleta", agora "Harry Potter". Essa (des)governadora do RS, essa "outdoorface woman", uma senhora de idade que não mede mais as palavras, muito menos os números... Senhora essa que de acordo com sua carta, acaba por confidenciar seu estado debilitado de mentalidade e impossibilidade de liderar um Estado que ainda respira por uma política, cujo povo é quem norteia. Não pode continuar.

Essa secretária, nome que não faço questão de mencionar, pensa que sindicato não pode ter braços na política. Ora, seres humanos criam... Seres humanos destroem... Se uma mixórdia de ser humano diz: - Pule do abismo!
Quem pulará?
Assim, essa córgea do Governo gaúcho tenta dizer o que fazer!
Assim, o secretário da transparência, que não faz porra nenhuma ganha dinheiro... alicerçando maneiras de encobrir as mazelas que essa inútil governadora vem causando ao povo gaúcho.

É essa estirpe de políticos que devem ser desmascarados!

E a melhor maneira para que isso aconteça é por meio do corredor polonês florido. A atitude dos sindicatos na Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul de formar um corredor polonês, onde os deputados deveriam passar e receber flores foi a melhor de todos os tempos. Quem é a favor do povo passou e foi aplaudido. Já quem rejeitou optou por uma porta secundária, ou seja, foi desmascarado!

Essa é a verdadeira face da destruição do RS!

Políticos corruptos não tarda cairão!

Por que é um rebola de cá... Rebola de lá... É um vem e é um vai... Que por amor - governadora - nem que você volte aos 16 anos...
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Preso a qualquer momento...

Quem poderá ser preso a qualquer momento?

Depois que Marcelo Cavalcante bateu as botas... É difícil dizer quem poderá ser preso...

Por exemplo, quando descobriram que quem intermediou o assassinato do médico do Cremers foi um policial civil, apenas um delegado trabalha no caso. Ou seja, qual policial irá colocar atrás das grades seu próprio colega?
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A MAL EDUCADA!


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YODA quem diria...


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Nova constituinte

Vamos à Constituição (aquele negócio que não passa de um papel, como dizem alguns):

Art. 5º(…)IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;(…)

X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;(…)

XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional;

Como os sindicatos estão utilizando a imagem da governadora, ela pode alegar que está tendo sua honra atacada. Tanto a liberdade de expressão quanto a honra são protegidas pela Constituição.

Quanto à imprensa, apenas faz o papel dela, não pode ser impedida de informar ao público o que acontece por aí.

Por: Marcelo Amorim, em http://www.novacorja.org/?p=4879;
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Governo quer censurar campanha do CPERS

Fonte: http://www.rsurgente.net/

O Animot destaca a matéria do ClicRBS/ZH/Pioneiro, segundo a qual o Palácio Piratini quer censurar a divulgação da campanha de outdoors do Centro de Professores do Estado do Rio Grande do Sul (CPERS-Sindicato). Os outdoors espalhados por Porto Alegre e outras cidades gaúchas prometem revelar nesta quinta-feira (12) os responsáveis pelas mazelas do Estado.

César S. comenta:
Parabéns, o Piratini consegue ao menos acertar uma resposta a uma pergunta, ao menos uma vez!
Oh yeah, Yeda nos deve várias explicações e decisões, mui bem listadas pelo órgão noticioso acima. E Yeda sabe disso. Mas, é zóbvio, mais do que óbvio, que ela não tem direito de censurar, e que a proposta de censura é mais um tiro no pé.

Mas o pé de Yeda é o mais baleado dos pés, e seu governo é o mais manco dos governos. Temos apenas mais um caso do cansativo humor sem graça dos ditos e ações do governo Yeda.PS - mais humor d.Y. (depois-de-Yeda): Yeda fazendo turismo pelo Brasil, contando causos das suas façanhas econômicas.

Imagino que a platéia ria a valer quando é informada que o RS pegou um empréstimo bilionário a dólar barato, e vai pagar a dólar caro.

Trouxice deveria ter limites. Ah, a platéia não é informada? Espero que o CPERS também coloque essa informação nos seus outdoors.
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Vápa 2 - A missão é curta...


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Acharam uma múmia no Egito...

Mas, espera aí...
Essa é conhecida...

hauhauhauhauhauh
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Quem não tem cão...

Caça como gato...

Já ficaram em um quarto fechado, sem janelas com um gato desconhecido, que não quer de jeito nenhum se pego por você?

Pois, eu faço mais uma analogia... Gaza está em uma situação similar, ou seja, o Hamas é o gato e Israel é a pessoa...

Quanto mais a pessoa quer pegar o gato... Mas o gato fica arisco...

Aí, mais e mais pessoas se juntam ao Hamas, por que não aguentam Israel e seus super-intelectuais renomados em cima...
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PALESTINA Sobre Gaza, sobre Israel, sobre nós

fonte: Le MOnd Diplomatique

O direito dos Estados está acima do direito dos povos. Entre Israel e Palestina, um lobby israelense em Washington. Está feita a declaração: aos que querem a terra, ela lhe será dada, uma cova rasa, mais exatamente. Mas não se iludam: Somos todos Palestinos!

Sílvia Ferabolli, Cláudio César Dutra de Souza
(05/02/2009)

Aqui na Europa, manifestações eclodiram por toda parte. Em Paris, uma marcha contra o holocausto palestino reuniu quase 100 mil pessoas. Em Londres, prédios universitários foram ocupados e milhares de estudantes reuniram-se em frente à embaixada israelense exigindo o fim do massacre contra o povo palestino. Outras capitais européias também assistiram várias formas de mobilização popular contra o avanço de Israel sobre o mais famoso bantustão do mundo – a Faixa de Gaza, o campo de extermínio daqueles que vivem a luta e morrem pela causa palestina.
Infelizmente, os milhões de cidadãos que expressaram sua repulsa contra a política israelense em manifestações que varreram o globo, não encontraram eco em suas ações por parte de seus chefes de Estado. O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, foi o único líder de uma nação que ousou ouvir o clamor popular e expulsou o embaixador israelense de seu país. Tivessem outras lideranças seguido o exemplo de Chávez na América Latina, África, Ásia, Europa e América do Norte, o isolamento diplomático israelense seria tamanho que não haveria alternativa a Tel-Aviv a não ser o recuo. Contudo, esse não foi o caso. Para além dos clássicos e inócuos chamados de paz, nenhum presidente, primeiro-ministro, rei, chanceler ou sultão ousou desafiar Israel com aquela que é uma das mais radicais armas que a diplomacia internacional possui: a ruptura das relações diplomáticas e o erigir de pesadas sanções políticas e econômicas.
Para entender a apatia da diplomacia internacional frente às ações de política externa israelense é necessário compreender como funciona a ordem internacional e como ela é promotora e perpetuadora de relações de dominação entre Estados opressores e povos oprimidos.
Vivemos dentro de uma lógica política internacional onde o direito dos Estados está acima do direito dos povos. Israel, como um Estado, teria o direito de se defender contra aquilo que ele considera ser uma ameaça a sua sobrevivência estatal, nesse caso, as ações do Hamas. Os palestinos, por seu turno, não possuem um Estado e, portanto, nenhum direito dentro de uma lógica estatal internacional perversa que nega aos povos do mundo qualquer direito para além daquele que seu próprio Estado lhe provém. Fora do Estado, a vida não é possível, já sentenciava Thomas Hobbes, o pai do pensamento realista, e dominante, das Relações Internacionais.
O grande problema que emerge dessa constatação é que embora os Estados interajam em um sistema anárquico, onde não existe uma autoridade central e cada Estado é soberano e, portanto, dono do direito de agir como melhor lhe convir, existe, sim, aquilo que se chama de ordem internacional, cuja responsabilidade pela sua manutenção é das grandes potências. Na atual configuração sistêmica que, embora apresente alguns contornos multipolares no campo econômico, em termos de liderança política e estratégica, é claramente unipolar. Só há um país capaz de fazer Israel parar – os Estados Unidos da América. E por que não o fazem? John Mearsheimer e Stephen Walt, já em 2006, ofereciam uma resposta: o lobby israelense em Washington.

Numa tentativa de compreender o porquê dos Estados Unidos comprometerem seus imperativos de interesse nacional no Oriente Médio pelo massivo apoio a Israel, mesmo quando esse deixa de ser um patrimônio estratégico com o fim da Guerra Fria, Mearsheimer e Walt acabam por revelar uma história de bastidores movida a bilhões de dólares de grupos lobistas israelenses e sustentada por uma poderosa indústria do holocausto. Para aqueles que insistem em ver Israel como um pequeno David que luta para se defender do monstruoso Golias representado pelos árabes-palestinos, selecionamos alguns pontos da obra The Israel Lobby in Washington, que podem lançar luz sobre o atual debate em torno da política expansionista israelense e a condescendência norte-americana para com seu aliado incondicional no Oriente Médio.

“Depois da formação de um grande exército, na esteira do estabelecimento de nosso Estado, nós aboliremos a partilha e expandiremos nosso Estado para toda a Palestina”
No que concerne à suposta fraqueza israelense, Mearsheimer e Walt argumentam que ela é inverídica, na medida em que Israel derrotou os árabes nas Guerras de 1948-49 e 1967, sem a ajuda de forças externas. Foi após essa última vitória que Israel começou a ser considerado um patrimônio estratégico para os Estados Unidos. Conseqüentemente, começou a receber ajuda financeira norte-americana - Israel é o maior receptor de ajuda externa estadunidense no mundo, imediatamente seguido pelo Egito, cuja ajuda está condicionada à manutenção de relações diplomáticas com Israel, enquanto a ajuda aos israelenses não prevê nenhum condicionante.

Quanto ao fator democracia, tal argumento se enfraquece por aspectos da democracia israelense que são estranhos aos valores fundamentais ocidentais: Israel foi explicitamente fundado como um Estado judaico e a cidadania é baseada no princípio da consangüinidade. Dado esse conceito de cidadania, não se estranha que os 1,3 milhões de árabes-israelenses sejam tratados como cidadãos de segunda classe.

Quanto ao Holocausto, os autores argumentam que não há dúvida de que os judeus sofreram historicamente devido ao anti-semitismo e que a criação do Estado de Israel foi, sim, uma resposta apropriada a um longo histórico de crimes contra o povo judaico. Porém, a criação de Israel envolveu crimes adicionais contra um povo absolutamente inocente: os palestinos.
Especificamente no que concerne à disposição de Israel de aceitar a criação de um Estado palestino, dentro da lógica “segurança para Israel e justiça para os palestinos”, como se fosse possível conciliar os imperativos de segurança israelense com o direito à existência do povo palestino, Mearsheimer e Walt nos informam que nunca houve, na proposta sionista, a intenção de dividir o território da Palestina em dois Estados. Como Ben-Gurion sentenciou no final dos anos 1930: “Depois da formação de um grande exército, na esteira do estabelecimento de nosso Estado, nós aboliremos a partilha e expandiremos nosso Estado para toda a Palestina”. Ou seja, desde o princípio, aceitar a idéia de dois Estados foi apenas uma manobra tática israelense, não um objetivo real. Ainda, para alcançar o objetivo de fundação de seu Estado, os sionistas teriam de expulsar um grande número de árabes do território que viria a se tornar Israel. Ben-Gurion viu esse problema claramente já em 1941: “É impossível imaginar a evacuação geral da população árabe senão pela força – e força brutal!” Essa oportunidade veio com a Guerra de Independência (1948-49), quando as forças israelenses forçaram o exílio de mais de 700 mil palestinos. Ou seja, se o povo que formou originalmente o Estado israelense sofreu, também fez, e faz, outro povo sofrer tanto ou mais.

“Os judeus estão loucos”!

Por fim, a tese dos “israelenses virtuosos” versus os “árabes malditos”. De acordo com Mearsheimer e Walt, acadêmicos israelenses de esquerda têm mostrado que os sionistas foram qualquer coisa, menos benevolentes com os árabes-palestinos. A resposta sionista à resistência palestina à criação do Estado de Israel envolveu atos explícitos de limpeza étnica, incluindo execuções, massacres e estupros. A média de mortes nesses mais de 60 anos de conflito é de 3.4 palestinos mortos para cada israelense – a proporção de mortes de crianças é de 5.7 crianças palestinas mortas para cada uma israelense. Tanto é que Ehud Barak uma vez admitiu que se ele tivesse nascido palestino, certamente teria se juntado a uma organização terrorista. Talvez, dissesse melhor, e com mais clareza, uma organização de resistência á uma ocupação externa.
A reflexão de Nidal Basal, um menino palestino de 12 anos, feita durante o período mais intenso das ações militares israelenses na Faixa de Gaza, reflete a perplexidade de milhões de cidadãos pelo mundo. Em resposta a Nidal, esclarecemos que Israel não enlouqueceu, malgrados os bombardeios contra escolas da ONU e a proibição de evacuação civil da região. Dificilmente poderíamos crer que ações militares planejadas e postas em prática em um período do ano em que o presidente da União Européia, Nicolas Sarkozy, em final de mandato, tira férias no Brasil e que o governo dos Estados Unidos vive uma transição de poder, sejam atos impensados de loucura e selvageria despropositada. Nesse caso, haveria atenuantes, como na justiça criminal, ao julgar um cidadão que tenha agido sob “forte emoção” ou que estivesse em algum estado alterado de consciência. Ao contrário, se há premeditação, motivos torpes ou incapacidade de defesa da vítima tudo isso constitui-se em agravantes que poderiam gerar penas mais severas em um julgamento criminal.

Contudo, poderíamos pensar que, ao invés de indivíduos mentalmente perturbados, estivéssemos à mercê de burocratas frios, cuja presença do “outro” fosse apenas um detalhe incômodo entre um objetivo matematicamente traçado e a sua efetiva concretização. Compreendemos com Hannah Arendt a banalidade do mal e nos chocamos profundamente ao pensarmos no quanto os mais perigosos assassinos podem ser pessoas tão afáveis e cultas, que apreciam a arte e amam as crianças e os animais. Eichmann em seu julgamento em Jerusalém nada mais fez do que mostrar-se um burocrata obediente às ordens de seu chefe, mesmo que elas fossem o extermínio de um povo. Assassinos podem ser pessoas muito agradáveis e cordatas. Podem ser eu ou você em uma situação específica tal como a situação de guerra quando o inimigo é todo aquele que não utiliza o nosso uniforme e nem compactua de nossa ideologia.
Itzhak Shamir chamava os palestinos de “gafanhotos”. O general Raphael Eitn, de “baratas”. O Ministro da Defesa, Ben-Eliezer, os definiu como “piolhos” ...

Como pode um Estado considerado uma democracia tão avançada e com expoentes intelectuais de alto calibre perpetrar atos como esses que assistimos na Faixa de Gaza, onde a matança indiscriminada de civis inocentes de forma cruel e arbitrária coloca Israel par a par com as piores das históricas ditaduras do Terceiro Mundo? Em Gaza, uma população encontra-se à mercê de um Estado anômico e sociopático que age premeditada e milimetricamente no intuito de exterminar o maior número de seres humanos contrários aos seus planos expansionistas e imperiais. Todavia, o discurso manifesto é o de eliminar a ameaça terrorista do Hamas (democraticamente eleito e, portanto, apoiado por grande parte dos palestinos). Contudo, é de se perguntar como reconhecer os membros do Hamas no meio da massa indistinta no território de Gaza. Eles usam uniformes, estão reunidos em uma sede oficial a decidir os rumos de sua atuação presente e futura? É evidente que não. Em Gaza, cada cidadão é potencialmente um apoiador, um simpatizante ou possui algum conhecido dentro do Hamas, logo, cada ser humano é um alvo em potencial.

Falamos em seres humanos, mas aqui cabe uma correção, pois os palestinos não parecem estar classificados nessa condição, segundo o ponto de vista de diversos líderes israelenses. Itzhak Shamir os chamava de “gafanhotos”. O general Raphael Eitn os chamou de “baratas”. O Ministro da Defesa, Ben-Eliezer, os definiu como “piolhos” e para o ex-primeiro-ministro Menahem Begin, os palestinos eram “bestas caminhando sobre dois pés”. Por fim, a primeira-ministra Golda Meir chamava-os de “animais de duas patas”. Para Ehud Olmert eles seriam o que nesse exato momento? Certamente, qualquer coisa, menos humanos.

Alguém acredita que o Estado de Israel corre um sério perigo que ameaça efetivamente a sua existência? O Hamas tem um poder definitivamente devastador e que pode causar sérios danos à infra-estrutura e aos cidadões israelenses, motivo mais do que suficiente para um ataque desse porte? As armas que o Hamas possui são modernas e letais e isso constitui-se em um motivo plenamente justificável para que os corpos de palestinos inocentes apodreçam a céu aberto? A resposta a todas essas perguntas é evidentemente negativa e só Israel e os Estados Unidos têm o cinismo de sustentá-las seriamente.

Convencionando que a paz (para si) é um dos objetivos de Israel, aliado com a sua lendária necessidade de segurança, convém lembrar que a paz e a prosperidade caminham de mãos dadas. Após esses trágicos bombardeios, justificáveis tão somente dentro da ótica distorcida do agressor, o proto-Estado palestino vai demorar vários anos para conseguir retornar ao grau de miserabilidade anterior a dezembro de 2008. Sem contar o luto das famílias que perderam seus entes queridos, suas casas, sua história e sua dignidade. Os cemitérios são, sem dúvida, locais em que existe uma grande paz, afinal, os mortos não têm necessidades, queixas ou reivindicações de qualquer ordem. Aos que querem a terra, ela lhe será dada, uma cova rasa, mais exatamente. Como a paz poderá ser feita nessas condições é algo que nos perguntamos e que os líderes israelenses nunca respondem de forma conveniente. O que sabemos, com certeza, é que o governo norte-americano é tão responsável pela atual política genocida israelense contra os palestinos quanto os são as lideranças sionistas dentro e fora de Israel. Os Estados Unidos podem, mas optam por não parar Israel, temendo a reação de um lobby que, pelo poder financeiro de seus membros e a ideologia da indústria do holocausto, ameaça não só tornar Israel o ator central de um teatro de horrores que envergonha a humanidade como também acabar, definitivamente, com a legitimidade da já cambaleante Organização das Nações Unidas.
Não tenhamos ilusões quanto à capacidade de influência dos milhões de cidadãos espalhados pelo mundo que saíram às ruas para protestar contra o flagelo impetrado aos palestinos em nome da pax israelense, que encontra na pax americana a sua parceira ideal no perpetrar de crimes de guerra. Enquanto a lógica que dominar o mundo for aquela do direito dos Estados e não a do direito dos povos, nossa voz não será ouvida e o futuro da humanidade – o nosso futuro – será decidido à nossa revelia. Não nos iludamos: SOMOS TODOS PALESTINOS!

Mais:
Cláudio César Dutra de Souza e Sílvia Ferabolli são colaboradores do Caderno Brasil de Le Monde Diplomatique.

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Vápa...







Vápa puta que pariu esse governo.. auahuahuahuahuah


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Babacas unidos...







Um dia serão executados...






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Cacique da Tropa







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FUCK OFF!!!


Êxodo URBANO JÁ!!!
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Carnaval!


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QUEIMEM TUDO!!!










E sejamos felizes!!!
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Sarney fede e a Abin que dane-se...


Eu gostava mais de política quando ela dava lenha para fogueira...

Faz da gravata
a forca
a fina veste
é tua mortalha
e teu birô
o teu esquife

Do gabinete ao túmulo
vade retro burocrata

Erickson Luna
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Paz e amor!

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Bandido, mentiroso, vigarista e interesseiro

Sarney...


Você é CÚMPLICE de todo o genocídio no Brasil!!!
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TVE

Funcionários da TVE-RS emitem manifesto contra alterações na emissora

Marianna Senderowicz, de Porto Alegre

Após uma série de denúncias de fontes internas da TVE gaúcha, a crise na Fundação Cultural Piratini, que também inclui a FM Cultura, começa a se confirmar. Um manifesto aprovado nesta quarta-feira (30/5) em assembléia geral dos funcionários condena o sucateamento da rede e solicita melhorias por parte da direção e do governo, que estaria prestes a lançar um projeto para transformação da TVE em Organização Social (OS) ou em Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip). Hoje, o texto foi lido durante solenidade pelo Dia da Imprensa na Assembléia Legislativa gaúcha.

Entre as acusações apontadas no documento estão a falta de material como fitas, combustível e peças de equipamentos, o não-funcionamento de 28 retransmissoras no interior do estado, a possível interrupção na produção de diversos programas jornalísticos e censura. Além disso, os funcionários condenam a possível alteração na maneira de administrar a emissora, que pode ser transferida a ONGs ou associações do terceiro setor. “Nós, servidores da Fundação Cultural Piratini Rádio e Televisão, vimos através deste enfatizar nossa defesa da instituição como uma Fundação Pública de Direito Privado”, afirma o material, elaborado a partir das discussões realizadas durante o seminário TVs Públicas - OS, Oscip ou Fundação Pública, promovido pelos sindicatos locais em 12 e 19/5 em Porto Alegre.

Nesta quarta feira, a delegada sindical dos jornalistas da Fundação, Elizabeth Lacerda, e o delegado sindical dos radialistas, Elto Bazei, reuniram-se com o presidente da TVE, Luiz Fernando Moraes. O objetivo, segundo Elizabeth, era estabelecer um diálogo entre direção e servidores, mas a classe sindical não saiu satisfeita. “O que ouvi foi que as mudanças ocorreriam querendo os funcionários ou não”, lamenta a delegada.

Em entrevista ao Comunique-se, Moraes assegurou que nenhuma modificação será feita sem uma ampla discussão. “Falo com os delegados sindicais a todo momento, mas não acho que seja a hora de participar de uma grande reunião sem um parecer concreto. Assim que tivermos uma definição, apresentaremos uma proposta e iniciaremos uma discussão”, declara o presidente da Fundação.

Uma coisa é certa
Moraes afirma que, independentemente do modelo que for adotado para a TVE, o caráter público deverá ser mantido. “Temos um problema grave de financiamento, que tem provocado dificuldades em diversas TVs públicas. O caixa governamental é cada vez menor, e manter uma emissora sai caro. Por isso, precisamos escolher um modelo que se adapte a essas condições, e é isso que tenho dito aos funcionários”, diz o dirigente da rede.

O Secretário de Comunicação do Estado, Paulo Fona, afirma que ainda não há qualquer definição sobre o futuro da Fundação Piratini, mas não nega as alterações. “Assim como está acontecendo em outras autarquias e empresas do governo, a TVE está passando por um processo de avaliação visando à modernização e à qualificação”, afirma. De acordo com Fona, Moraes deve apresentar até o fim de junho um diagnóstico sobre a situação da emissora para a Secretaria da Cultura que, posteriormente, será encaminhado à governadora Yeda Crusius.

O próximo passo
Na opinião de Elizabeth Lacerda, a discussão entre diretoria e servidores deveria ocorrer antes que a administração tenha uma posição oficial. “Senão, pode ser tarde demais”, pondera. Por essa razão, os funcionários pretendem pressionar a classe política e a imprensa de modo a impedir a aprovação de um possível projeto de transformação do status da emissora. “Distribuímos o manifesto para os deputados estaduais e para os vereadores e podemos ampliar a ação para níveis federais”, antecipa Elizabeth.

Moraes destaca que nenhuma discussão deixará de passar pelo Conselho Deliberativo da emissora, também composto por representantes da sociedade e dos servidores. “Inclusive o órgão está montando uma comissão especial para avaliar especificamente esse assunto”, argumenta. Após um ano sem se reunir, o Conselho voltou a se encontrar em 14/5 para nomear os membros da comissão e aprovar nomes da diretoria.

Estadual ou estatal?
Enquanto não se tem um consenso acerca do futuro da TVE, os servidores analisam a hipótese de apoiar a federalização da rede. “Estamos avaliando a possibilidade de integrar a Rede Pública de Televisão proposta pelo governo federal caso o governo do Estado não tenha mais interesse na manutenção de uma Fundação Pública de Direito Privado”, afirma o documento elaborado pelos funcionários.

Conforme Alexandre Leboutte da Fonseca, um dos organizadores do manifesto, não se trata de uma posição oficial nem definitiva, apenas de uma possibilidade. “Isso é apenas uma hipótese, caso aumente o descaso do governo com a TVE e seja confirmado que não interesse da gestão pública em se responsabilizar pela emissora.” Moraes condena o posicionamento dos servidores: “Quem cogita federalizar a TVE não pode querer uma televisão do Rio Grande”.

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Compasso Político