Expointer 2008 e o trabalho infantil

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Nos três primeiros dias da 31ª edição da Expointer, em Esteio, o Ministério Público (MP), órgão fiscalizador, estima que mais de 150 crianças estejam trabalhando na feira. Já são 80 denúncias recebidas pelo órgão público.

E antes da feira, o que essas crianças faziam? Fato que ilumina as ações no interior do Estado, quanto à conscientização, de que lugar de criança e adolescente é em atividades educacionais.

O MP, desde o primeiro dia de exposição, atua rigorosamente na fiscalização, bem como a empresa concessionária responsável pela portaria do Parque. Essa empresa é encarregada por não deixar que crianças entrem na feira, sem o acompanhamento dos pais, ou responsáveis. No ano passado, na 30ª edição da Expointer, essa empresa assinou um termo de compromisso para que essa ação seja efetiva.

Há casos de crianças que, no período da tarde, querem ajudar na renda de casa engraxando sapatos na exposição, ou coletando latas de alumínio, por exemplo. O que caracteriza trabalho infantil. Também está sendo fiscalizado pelo MP, o consumo e comércio de bebidas alcoólicas, que não podem ser usufruídas por menores de 18 anos.

Essa rigorosidade tem nexo, quando se pensa no futuro, tanto a curto, como em longo prazo, quanto às crianças e adolescentes do Rio Grande do Sul, Brasil e exterior, visto que a feira é de responsabilidade do governo gaúcho e, também, o maior evento de agronegócio da América Latina.

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