Agir ou reagir, diante uma situação de assalto?

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

A verdade é transparente, tanto quanto, a necessidade de quem é infrator. Claro, vamos discernir aqui, quem tem desvio de conduta, daquele que precisa e não tem subsídio, nem base educacional, talvez, nem a presença dos pais. Entretanto, o que desperta-nos atenção é, na verdade, agir ou reagir diante uma tentativa de assalto? Contudo, há autoridades tangenciando as diretrizes.

Vejamos que, se agirmos, acabaremos por nos precipitar e aí, nos equivocaríamos, nos tornaríamos o próprio infrator. Ao reagir, e tem autoridade dizendo para que se faça isso, estaríamos correndo um sério risco, estaríamos colocando nossa vida despreparada para essa reação, em jogo. Logo, agir não é a melhor saída. Porém, haja vista a situação de contribuinte, de inúmeras vidas não ligadas a rotina de, por exemplo, defesa pessoal, armas, brigas, divergências, etc. Terem que se preparar para uma possível tentativa de assalto. Não nos compete fazer segurança.

Nessa sexta-feira (29), uma autoridade da segurança, ligada ao Estado, versou, como convidado de um programa, sobre o seguinte tema: O que fazer numa situação de assalto? Na espectativa de que, com o término da greve dos agentes penitenciários, ele fosse dizer que a população não tinha que fazer nada, a não ser comunicar a autoridade competente sobre o fato, pois o efetivo estaria a voltar a normalidade, entretanto, com intensidade máxima para o combate a criminalidade. Não. Ele foi enfático ao dizer que a população tem que se preparar para essa situação. Se preparar como? Se não podemos mais usar armas. Um canivete já é motivo para sermos agredido pela própria autoridade, ou quando não confiscam o canivete.

Portanto, é um caso grave que deve ser repensado. Visto que, as palavras dessa autoridade foram ditas na sexta-feira e, já no domingo houve um caso de tentativa de assalto a um coronel da reserva, resultando no pior, no pior para o coronel da reserva. Então, que repensemos sobre essa pergunta, como contribuintes e cidadãos que ainda acreditam na paz.

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