A pistola, o cavalo e o livro

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Qual a diferença entre matar para poder se alimentar e matar usando uma caneta? O meio e a causa. Visto que, ambos matam. Só que o assassino em busca de alimento é motivado pelos "caras" que assassinam, digo, assinam documentos de interesses próprios e não os da sociedade.

Nesse caso, os porto alegrenses, rio grandenses e, esses últimos, há pouco estiveram com mais de MIL cavalos, se embebedando e churrasqueando, na capital.

A questão levantada é quanto aos professores, bem como os livros. Vejamos que, hoje, quem usa arma um dia teve professor. Não é possível, atualmente, passar em uma prova para segurança pública sem ter ao menos pego um livro e ter cursado no mínimo, dois anos de ensino superior, no caso, o curso de direito.

E o respeito com esses professores e com o que eles reivindicam? Respeito, se eu der uma volta pela zona e passar a perguntar para os competentes da área da segurança pública, dou um minguinho que não sabem o conceito e improvisariam uma resposta.

O respeito que os professores receberam foram de cavalos, digo, dos cavalos. Eles quem pediram licença para os docentes. E quem estava em cima? Quem domava os cavalos? Bom. Como educação se aprende em casa, também. E, por todo o respeito que tenho para com os professores e minha futura profissão, eu tenho a obrigação de dizer a verdade. Independente, de sigilo, crença, credo, ideologia. Assim como, um mais um são dois, tanto aqui, como em Cingapura, ou até mesmo, em outra galáxia. Foram seus ex-alunos, professores. Pasmem! Foram aquelas criancinhas mimosas que vocês tanto fizeram questão de educar e que trocaram os livros por armas.

Já quanto a reivindicação, professores, pasmem vocês novamente, nem com banda de música. É a véspera do escarro. Se por um lado tem alguém na portaria da escola fazendo segurança, do outro têm os cavalos.

E me obrigo a dizer mais...

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Mas não aqui...

Até outra hora!

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