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» Nova superlotação nas emergências faz Estado pensar em plano de ação
As principais emergências de Porto Alegre amanheceram mais uma vez superlotadas. Desde domingo ao meio dia estão sendo atendidos 160 pacientes em 50 leitos. O mesmo acontece com os hospitais de pronto socorro, hospital São Lucas, da PUC e Hospital de Clínicas que, segundo a coordenação de enfermagem, desde o carnaval não diminuem o número de pacientes. São 134 pessoas para apenas 49 leitos. Já no Hospital São Lucas são 32 enfermos para 13 lugares disponíveis. Conforme o Secretário Estadual da Saúde, Ciro Simoni, desde que assumiu a pasta a superlotação é uma realidade dura que tem encontrado nos principais hospitais da capital.
Em contra partida o secretário afirma a necessidade da integração entre os hospitais do Município, Estado e União. A expectativa é que com a criação das Unidades de atendimento que estão sendo implantadas em pontos estratégicos da capital, a superlotação diminua.
2 comentários:
Bah, Gustavo, essa questão dos hospitais é bem mais complexa do que simplesmente oferecer mais leitos. A pergunta é: por que essas pessoas estão lá? A maioria delas, porque não tem atendimento primário - nos postos de saúde e equipes de saúde da família - adequado. Outro tanto, porque na sua região não tem um hospital com capacidade de atendimento das instituições da Capital.
E asseguro que essas duas categorias contemplam a maioria absoluta dos casos. Ou seja, é nesse gargalo que o poder público precisa agir.
Eu já procurei emergência particular com minha filha porque estávamos às vesperas do Carnaval, filha com febre alta e a pediatra de férias. A ida ao hospital era a garantia de atendimento adequado. No dia anterior ao que fui ao hospital, a espera por atendimento, na ala de convênios e particulares, chegou a 19 horas! Por quê? Porque nos faltava atendimento básico, ambulatorial adequado.
Realmente, é necessária a integração entre as três esferas de poder: a União tem o recurso, os Estados têm a prerrogativa da regionalização e da média e alta complexidade e os municípios, a gestão da saúde básica.
Vão conversar, galera!
Marla, eu tinha escrito um baita complemento ao que você comentou. Poderia ter dado uma nova postagem. E se eu tentasse reescrever com certeza não seria o mesmo.
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