Começo pela foto da página 8 de ZH

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Não me contive e vou comentar. Confesso que estou a cada dia com menos paciência quando leio matérias sobre a política brasileira, e olha que malho ela todos os dias. O padrão do texto é sempre o mesmo neste tablóide, não mudam uma vírgula, um período sequer. É o estilo de texto que não fede e nem cheira. "Seja quente ou seja frio, só não seja morno que te vomito", assim defino o texto de política de Zero Hora.

Mas o que me chamou a atenção mesmo foi a foto. Não vou dizer que só tem bandido ali. Entretanto, tem muleque ali que merece capinar. Acho que estou com o pavio curto mesmo. Mas, por favor, eu não aguento mais ler, ver ou ouvir falar em Sarney. Fora os outros que estão naquela foto.

Voltando ao texto. Tudo bem que a linha é seguir as questões relacionadas ao fato. No entanto, não tem uma analogia, uma acidez nas palavras. Todos sabem que a imparcialidade é uma utopia. Por que a ZH não bota as unhas de fora e mostra de uma vez por todas que a publicidade e propaganda é o que mantém a empresa? Por que a ZH não assume que é de direita? Por que a ZH não bate no peito e declara que o dinheiro é mais importante?

Não existe uma forma de cultivar fontes se não puxando o saco? Existe. Claro, se houver seriedade no trato com elas. É muito blá, blá, blá, em cinco ou seis páginas. Esse jornalismo pacato, velho, chato entre outros adjetivos - e não falo só da Zero Hora - tem que mudar.

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Compasso Político