
Na reviravolta o interesse dos dois lados. Zelaya queria ficar mais tempo como presidente e com o apoio da população e indígenas, e do outro o então presidente Porfírio Pepe Lobo e os congressistas da época que não admitiram que isso acontecesse. Aliás, o Congresso hondurenho teve que aprovar uma nova lei que invalidava juridicamente a consulta. A nova legislação impediria, portanto, a realização de consultas 180 dias antes e depois das eleições gerais.
Mobilizações nas ruas, conflitos entre populares e exército, Zelaya com medo de ser assassinado fica na embaixada brasileira e pede ajuda a líderes políticos de outros países... Função de um lado, correria de outro... Após um ano de governo com Lobo à frente de Honduras, países que tinham como argumento um golpe de estado, voltaram a se relacionar diplomaticamente, como a maioria dos países da América Central, Estados Unidos, Chile e México. No entanto, países como Brasil, Argentina, Venezuela, Bolívia e Equador só irão reconhecer o atual governo se Zelaya puder voltar ao país, com a condição de que não haja perseguição política. Mas, afinal, por onde anda então o Manuel Zelaya? Na República Dominicana desde janeiro de 2010.
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