Não é a primeira vez, mas pode dar certo

quarta-feira, 9 de março de 2011

No rebola de cá, rebola de lá, no vem e no vai... Uma nova música após o carnaval está fazendo sucesso. Se chama prestígio, de autoria do governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro. Não é a primeira vez na história deste país, que um governador tenta reduzir o teto salarial do líder executivo.

O ex-governador do Piauí, Wellington Dias, do PT, causou polêmica ao propor em 7 de abril de 2009, a regulamentação do salário dele e a fixação da remuneração no mesmo valor do vencimento do deputado estadual. Ou seja, a proposta de lei iria reduzir em 1,5 MIL o salário. Iria... Por que não aconteceu. Aliás, agora a pouco em dezembro de 2010, o salário dos deputados no Piauí, em menos de 10 minutos de discussão subiu para 20 MIL reais. Quer mais?

Com o recém reajuste em 2010 de 62%, o salário dos parlamentares brasileiros passou a ser o maior do mundo! O Estado que melhor paga os deputados é Alagoas, interessante não? Assim, os vencimentos chegam a quase 27 MIL reais! Claro, que com a série de vantagens, verbas e outros incentivos, quando se passa a régua, o valor recebido vai além.

O salário mínimo para os trabalhadores com carteira assinada que era de R$ 510,00 teve um reajuste de 5,08%, subindo para 545 reais, em 2011. É um baile de gala dos deputados versus o bailão dos carroceiros. Na política econômica, a música se chama Justificativa, de autoria do senhor Ministro da Fazenda, Guido Mantega, que na letra destaca muito bem o aumento da inflação. Aí, me vem uns e dizem que é necessário aumentar o salário dos políticos brasileiros para diminuir a corrupção. Mas, vejam... Já pensou se os trabalhadores começassem a roubar, fizessem formação de quadrilha, sonegassem impostos, não declarassem bens, para que o salário também aumentasse. Não é certo, não é mesmo?

Como dizem aqui no Sul: isso é falta de laço!

0 comentários:

 
Compasso Político