Tentativa de resposta

quinta-feira, 16 de abril de 2009

O que o governo YODA deve ter respondido, se é que respondeu...

A direção da seção gaúcha da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) segue aguardando respostas do governo Yeda Crusius (PSDB) às 14 perguntas encaminhadas no dia 20 de março, pedindo esclarecimentos sobre o uso do sistema Guardião no Estado. Até o dia de hoje, 2 de abril, a OAB só recebeu uma grande dose de silêncio do Palácio Piratini. Na Assembléia, a inquietação com o silêncio do governo sobre o caso ganha novas vozes a cada dia. Ontem, o deputado estadual Paulo Borges, do DEM, partido do vice-governador Paulo Feijó, cobrou publicamente do governo as respostas. “Minha preocupação vai na direção dos cidadãos que, infelizmente, continuam se sentindo ameaçados quanto aos seus Direitos e Liberdade, 45 anos (sic) depois do fim da Ditadura”, disse o homem do tempo. As perguntas sem resposta são as seguintes:

1) Como é o funcionamento do equipamento denominado Guardião?

RESPOSTA: Equipamento denominado Guardião? Como funciona? Não conhecemos nenhum equipamento com esse nome.

2) Há outros equipamentos que funcionam da mesma forma que o Guardião? Existe registro de quantos funcionam oficialmente em nosso Estado? Com quem se encontram?

RESPOSTA: Olha... Aqui no Palácio Piratini tem BINA. Mas acho que não é o mesmo equipamento que vocês estão atrás. Bom. Quantos tem no Estado não sei dizer, por que quem quiser uma BINA pode ir a qualquer camelô que tem...

3) É possível, através desse equipamento, criar uma rede interligada de gravações simultâneas? Em outros termos: quando um telefone grampeado entra em contato com outro telefone, este último fica também automaticamente grampeado?

REPOSTA: Não. Somente saber quem está ligando para nós. Grampear telefone? Nosso governo não faz isso.

4) Qual é o papel da companhia telefônica? Com a utilização do Guardião ou assemelhados é possível realização do grampo sem a participação da companhia telefônica?

RESPOSTA: Sei lá o papel da companhia telefônica. O papel que eu uso são chamados de higiênicos. Se eles usam BINA eu não sei... Falem com a companhia.

5) Qual o tipo de controle incidente sobre a aquisição desse tipo de equipamento no Brasil? Quem pode adquiri-lo?

RESPOSTA: Controle do quê? Já estou ficando confusa... Do papel higiênico ou da BINA? No Brasil eu não sei, eu não tenho condições de ser presidente. E quanto a quem pode adquirí-lo, já havia respondido. Em qualquer camelô tem.

6) Empresas privadas ou pessoas físicas podem adquiri-lo?

RESPOSTAS: Sei lá... Acho que qualquer pessoa.

7) Ao efetuar a gravação, o equipamento gera algum tipo de assinatura eletrônica que possa atestar autenticidade?

RESPOSTA: Não sou técnica em telefonia, meu interesse é fazer do RS um outro Estado. De duendes e fadas, parecido com o filme H. Potter e a Borboleta e o Escafandro.

8) Qual o destino dado às gravações efetuadas, notadamente as interceptações autorizadas no processo nº 02679.029.28 junto ao telefone 51.97259118, no período compreendido entre 05 (cinco) e 19 (dezenove) de setembro do ano de 2008?

RESPOSTA: O quê?

9) Por quanto tempo são guardadas cópias das gravações junto aos operadores do sistema?

RESPOSTA: Não entendi a pergunta.

10) Quem pode acessar diretamente o Sistema Guardião?

RESPOSTA: Quem atender o telefone. A BINA fica bem do lado do telefone.

11) Como funciona o Sistema de Consultas Integradas?

RESPOSTA: Não entendi essa pergunta também...

12) Quais os níveis de acesso ao Sistema de Consultas Integradas? Quem os detém e que tipo de informação pode obter?

RESPOSTA: Já estou ficando cansada com essas perguntas. Só quero um novo Estado, para o RS.

13) Quem tem autorização para acessar diretamente o Sistema de Consultas Integradas?

RESPOSTA: Já disse!!! A BINA FICA DO LADO DO TELEFONE! QUEM ATENDER!

14) Se no período do segundo semestre de 2008 até o dia de hoje, o Sistema de Consultas Integradas foi acessado para averiguação da pessoa citada nos diálogos (Luis Fernando Schmitt)? Caso positivo, a identificação de quem procedeu a consulta e qual o fundamento para tal.

RESPOSTAS: Por favor! Já estou cansada de tanta pergunta. Acho que vou para SP tentar fazer um novo Estado lá.

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