O presidente da comissão de sindicância, procurador Marcelo Martinelli, disse na época, que a fraude funcionou de 14 de julho de 2001 a 17 de maio de 2007, dia em que Macalão foi afastado de suas atividades. A fraude ocorria todos os meses, exceto em períodos de férias. Como o contrato entre a Assembleia e os Correios não prevê compra de selos, Macalão fraudava as notas e faturas de pagamento.
A Polícia Federal encontrou mais de 200 mil selos enterrados no quintal da casa de praia de Macalão. Segundo a PF, o material valia R$ 174 mil. O relatório da comissão de sindicância que foi encaminhado ao Ministério Público do Estado também apura denúncia de que o pivô do esquema recebia um cheque mensal de R$ 2.500 de uma empresa terceirizada pela Assembléia para serviços de limpeza.
Agora há pouco, no dia 17 de março de 2011, a 4ª Câmara Cível do TJRS julgou extinto o processo movido por Ubirajara Amaral Macalão para anular o processo administrativo disciplinar (PAD) e reintegrá-lo ao quadro de servidores da Assembleia Legislativa. Com a decisão, fica mantido o resultado do PAD que culminou na demissão de Macalão.
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