A proposta gerou polêmica. A ideia até que é bem recebida por alguns dirigentes de estabelecimentos de ensino da rede pública. No entanto, Humberto Mendes, diretor de escola pública, questiona que a melhoria na qualidade do ensino não poderia ficar só em um projeto isolado.
Entre os políticos, há muitas críticas ao projeto. Para Adail Júnior (PV) vereador de Fortaleza, não seria justo obrigar os filhos de parlamentares a estudar em escola pública como forma de aumentar a qualidade no ensino dessas instituições.
A proposta apresentada pelo senador Cristovam Buarque, caso tivesse sido provada, recairia sobre pouco mais de 64 mil políticos com mandato em todo o Brasil. Idevaldo Bodião, especialista em Educação, avalia que o projeto é difícil de ser aprovado, e também não seria a solução para as deficiências no ensino nas escolas públicas.
2 comentários:
Com certeza, não é solução. E não creio que o senador Cristovam pense que é. É um paliativo para que as pessoas que têm mandato - ou seja, em tese aquelas que têm poder para mudar alguma coisa - resolvam investir de fato em educação e torná-la prioritária além do discurso.
Não vai ser aprovada a proposta. Mas vale pelo debate sobre que ações realmente eficientes podem ser adotadas para melhorar a qualidade da educação no Brasil.
Marla, eu concordo que não seja a melhor solução. Entretanto, é uma bela iniciativa. Afinal eles representam o povo, nada mais justo.
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