Em um dos locais, funcionava uma teleentrega de drogas, que recebia cerca de 200 ligações e arrecadava 10 mil reais por mês, cada uma das traficantes. A investigação levou três meses e contou com escutas telefônicas do sistema guardião. Em algumas ligações os usuários utilizavam apelidos para as drogas como código.
Em outras conversas captadas pela polícia, o usuário fala da quantidade de drogas que deseja, pede troco e demonstra intimidade com a traficante. Entre os presos, há quatro mulheres. Na casa de uma delas foram encontradas duas crianças, de seis e 13 anos, e um bebê de 15 dias. Conforme o titular da 1ª delegacia de Polícia de Gravataí, Anderson Splier, uma das características da quadrilha era o uso de menores para esconder a droga e fazer as entregas aos usuários.
No total foram apreendidos oito celulares, quatro balanças e uma quantidade elevada de drogas, como maconha, cocaína e crack, ainda não contabilizada.
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