Em assembleia-geral, os professores do Rio Grande do Sul aprovaram o reajuste no piso salarial de 10,91%. Essa foi a última proposta do governo e era pegar ou largar. No entanto, a pressão ficou por conta de um pedido de apresentação do calendário de pagamento do piso nacional do magistério, aprovado recentemente, pelo Superior Tribunal Federal, que é de 187 mil reais.
A presidente do CPERS, Rejane de Oliveira, destacou o atraso que representou o governo Yeda em todas as tentativas de negociações e que a decisão é uma vitória da categoria, na gestão de Tarso Genro. Contudo, as mobilizações pelo piso nacional devem continuar no dia 28 de abril e no dia 11 de maio está prevista paralisação do magistério em todo o RS. O impacto da negociação representará para o Estado um investimento de 332 milhões de reais por ano.
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