No deserto a caminhar

sábado, 20 de setembro de 2008

"Ele é um lobo solitário", assim, os filmes clássicos do western denominavam os heróis do Oeste, no mito cinematográfico. Já na vida real - esse lobo solitário, que fazia justiça com as próprias mãos - somos nós futuros jornalistas, cada um que se dedica à profissão, ou sua formação profissional.

E o mito, de certa forma, gera belas fezes. Pior que as fezes, só aqueles bocomocos. Eles quem propagam no ar o odor. Fora isso, se não falassem quem seria o lobo? Não é mesmo? Então deixem que falem e pimba! Quando o herói aparecer a surpresa vem acompanhada. E logo dirão:

- No deserto a caminhar, como pode ter sobrevivido?

Foram os abandonos que fizeram-no se superar. E nesse momento ele teve liberdade o suficiente para ver. E quando uma pessoa vê o que mais ninguém enxerga, ela passa a falar coisas que ninguém entende e se torna um tumor. E volta a ser excluída.

O ser humano nega primeiro, depois aceita. E, novamente, ele obtém a liberdade da visão. E volta-se a observar o horizonte, os entorpecídos, os alucinados e aqueles que desistiram de tentar.

Mas, o lobo solitário não seria ele mesmo, se não continuasse. E vai até o fim.

Até mais.

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